B O R D Ã O

“Eu te amo... e por que não?”

– o chefe diz à empregada.

E repete um paspalhão:

“Eu te amo, minha amada!”

No mesmo tom, bonachão,

há dom-joão na jogada.

“Eu te amo... e por que não?”

– o chefe diz à empregada.

“Eu te amo!” – um rufião

canta para a namorada.

Por fim, martela o vilão

com voz no mel ensopada:

“Eu te amo... e por que não?”

Fort., 17/03/2011.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 17/03/2011
Código do texto: T2854077
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.