O QUE RESTOU

O que restou de vida em mim?

Quando mataste os sentimentos,

incendiaste o meu jardim

e esvoaçaste sofrimentos...

Tão viperinos, meus tormentos...

Laivo em meu céu, inferno alfim...

O que restou de vida em mim?

Quando mataste os sentimentos...

Tal som plangente de um clarim,

ecoam meus ressentimentos!

Mas podes adiar-me o fim

ao devolver-me, em teus alentos,

o que restou de vida em mim.

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 17/03/2011
Código do texto: T2852980
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