Rondel à minha princesa-menina

Ah! Minha doce princesa-menina,

não suporto ver-te sofrer assim.

As lágrimas vertendo-te da retina

ferem-me o coração qual estopim.

Desilusão faz parte da vida; é sina

e não é colorida como um jardim.

Ah! Minha doce princesa-menina,

não suporto ver-te sofrer assim.

E pensar naquela pequena bailarina,

delicada e viçosa flor de jasmim

hoje melancólica. Saia já desta rotina!

Reaja! Faz na tua vida um motim!

Ah! Minha doce princesa-menina.

NOTA:

Publicado na antologia "Poemas Dedicados". Págs. 34, 35. 1a. Ed. Rio de Janeiro: Câmara Brasileira de Jovens Escritores - CBJE (Br Letras), 2006.

Mallmith
Enviado por Mallmith em 31/10/2006
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