(In)Versos

Repouso os olhos por instantes

No tempo que das mão fogem.

Nos ventos, voos incessantes ,

Nas miragens em eterna viagem.

Emoções ,cascatas das mentes,

Giram, vestem nova roupagem.

Repouso os olhos por instantes

No tempo que das mão fogem.

Como universos inconstantes,

Dias, horas passam correndo.

Tudo e nada são permanentes,

Versos, outonos vão morrendo.

Repouso os olhos por instantes.

04/11/2011

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 04/02/2011
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