AMORA

Sei colher-te à hora,

sem nenhum esquema;

teu sabor me implora

– ganha a cor suprema.

E um rubro me aflora,

que tu és meu tema:

sei colher-te à hora,

sem nenhum esquema.

Tu és minha amora,

que às manhãs blasfema,

meio à fauna e flora.

Mordo-te o poema

– sei colher-te à hora.

Fort., 04/01/2011.

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Mui bem-vinda esta linda

quadrinha, como interação,

da NEUSA STAUT. Obrigado,

nobre poetisa. Beijos, GS.

"05/01/2011 12:56 - Neusa Staut

Mordo-te em poemas

Onde exponho meu amor

Fazendo do meu dia luz

Esquecendo qualquer dor!!!

Um abraço!!

Para o texto: AMORA (T2708491)"

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Outra interação que enriquece a

nossa modesta composição, esta

que segue, do poeta MIGUEL JACÓ.

Na verdade, trata-se de um belíssimo

indriso, portanto um poema de escol

e inteirinho da silva, para o deleite de

quem ler esta página.

Muito grato pela gentileza, mestre,

GS.

P. S.: Grande poeta, assim, e irmão de

outro, não menos famoso, o Jacó Filho,

uma curiosidade: vocês são parentes do

RAIMUNDO JACÓ, lá de Serrita, o que fi -

cou mais imortal na canção do nosso

Gonzagão? Homem, me mate esta curio-

sidade que tenho há tempos.

"05/01/2011 15:28 - Miguel Jacó

V E S P E R T I N A S

Quando fruta tu, me encantas,

Mas sofrestes mutações,

Nas auroras fostes prantos,

Nas vespertinas, canções.

A depender das circunstâncias,

Fomentas as emoções,

Quando fruta tu, me encantas,

Mas sofrestes mutações.

Agarrando-me aos desejos,

Me sublimas com teus beijos,

Nesta face rosa choque,

E as mordidas foram tantas,

Quando fruta tu, me encantas.

Boa tarde Mestre Gomes, seus versos

ficaram irretocáveis, porque tens o dom

poético aliado ao zelo literário. Parabéns

a você, e minhas ver reverencias as eximias

interações anexadas até o momento. MJ."

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 04/01/2011
Reeditado em 05/01/2011
Código do texto: T2708491
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