Por quem canta minha esperança.
Aninhada no meu peito sonhador,
tão doce quanto aflita,
a esperança do teu amor
invade o impossível e me habita.
Nem suspeitas nos meus versos o clamor
desta esperança, que por ti geme e grita,
aninhada no meu peito sonhador,
tão doce quanto aflita.
Não sabes que os meus versos, de indefinido ardor,
não revelam que é a tua indiferente face que os incita,
e que a inspiração que elogias com fervor
vem da esperança do teu amor, que em mim palpita,
aninhada no meu peito sonhador.
Aninhada no meu peito sonhador,
tão doce quanto aflita,
a esperança do teu amor
invade o impossível e me habita.
Nem suspeitas nos meus versos o clamor
desta esperança, que por ti geme e grita,
aninhada no meu peito sonhador,
tão doce quanto aflita.
Não sabes que os meus versos, de indefinido ardor,
não revelam que é a tua indiferente face que os incita,
e que a inspiração que elogias com fervor
vem da esperança do teu amor, que em mim palpita,
aninhada no meu peito sonhador.