Eu te vejo uma sombra tão distante,
Sumir vagarosamente na bruma,
Fugir da busca do olhar incessante,
Carregar minhas emoções uma a uma.

És apenas névoa esvoaçante,
Uma sombra que vejo antes que suma,
Eu te vejo uma sombra tão distante,
Sumir vagarosamente na bruma.

Um sonho do desejo delirante,
Olhos abertos e imagem alguma,
O sonho dura menos que um instante,
E a realidade se desarruma.

Eu te vejo uma sombra distante...




(São Luiz do Paraitinga, 23/09/2010)

 
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 25/09/2010
Reeditado em 01/08/2021
Código do texto: T2519115
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