DOR QUE INFLAMA

                À grande poeta HLuna, dama do Rondel.

Trago a dor neste peito que inflama,

da saudade que tua ausência me produz.
Arde e queima como fogo em sua chama,
quando recordo teu carisma que seduz.
 
Imagino tuas mãos que a luz emana,
quando tocam e ao prazer me conduz.
Trago a dor neste peito que inflama,
da saudade que tua ausência me produz.
 
Mesmo assim esqueço-me da lama,
a essência deste amor que me reluz,
insone em desespero rolo na cama,
sem saber como a felicidade se traduz.
Trago a dor neste peito que inflama.

A Mestra Helena participa com seu talento.Muito obrigada.

MINHA DOR (Rondel)

Dor que arde e me queima sem clemência,
é um fogo que todos chamam saudade.
Talvez seja uma cobrança, penitência,
que me toma e meu peito, logo, invade.

Porém creio e espero a claridade,
que há de vir suprir a dor da tua ausência.
Dor que arde e me queima sem clemência,
é um fogo que todos chamam saudade.

Tudo é só uma questão de aparência,
pode ser um pouco, até, de vaidade.
Mas não mostro ao mundo inteiro a minha essência,
que a descubra quem quiser ver a verdade.
Dor que arde e me queima sem clemência.

Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 08/07/2010
Reeditado em 08/07/2010
Código do texto: T2364915
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.