Sumiço
Será que devo esperar-te mais um pouco,
se nunca falaste, sequer, em voltar?
Já faz um tempo que sumiste e tampouco,
Nunca mandaste uma missiva a este lar.
Todos os dias caio neste mundo louco,
A buscar o pão para teus filhos alimentar.
Será que devo esperar-te mais um pouco,
se nunca falaste, sequer, em voltar?
Hoje, o caçula pegou gripe e ficou mouco,
E em alta febre debateu-se a delirar.
Me indagou num fio de voz, um tanto rouco:
Mamãe, cadê papai e oande é que ele estar?
Será que devo esperar-te mais um pouco?
Edith Lobato
Meu Blog: Matizes da Alma
http://edithlobato.blogspot.com/
Será que devo esperar-te mais um pouco,
se nunca falaste, sequer, em voltar?
Já faz um tempo que sumiste e tampouco,
Nunca mandaste uma missiva a este lar.
Todos os dias caio neste mundo louco,
A buscar o pão para teus filhos alimentar.
Será que devo esperar-te mais um pouco,
se nunca falaste, sequer, em voltar?
Hoje, o caçula pegou gripe e ficou mouco,
E em alta febre debateu-se a delirar.
Me indagou num fio de voz, um tanto rouco:
Mamãe, cadê papai e oande é que ele estar?
Será que devo esperar-te mais um pouco?
Edith Lobato
Meu Blog: Matizes da Alma
http://edithlobato.blogspot.com/