vaidades tremidas trepidam amores paridos
dia branco
sorriso levando redes e enxotando vento
encaminhava sol a serra
o tempo cobria o dia
o tempo cuidava o dia
o calor da saudades imantava as plantas da calcacas
onde todos pisavam suportava-se a febre da esperanca
notas sozinhas nao eram ainda música
o silencia era uma estrada necessaria
os jogos noturnos ventavam as arvores
e balancavam cancoes impensadas
os meninos soavam no branco maçante
nas ladeiras cadeiras movimentavam amantes
as cancoes de violoes torturavam dancantes
fotos de mar azul num barco parado
arvores encaixa num barco cancado
meninos amarelos correm em quartos achados
vaidades tremidas trepidam amores paridos
musculos calhado abre parede amassada
vidro em plastico preto amedronta sapos amados
misterios zombam dos amantes alados
minutos de tempo suspende o dia do lado
alegria acre colore o vacuo cansado
astros da terra procura alaridos zombados
marias armadas confrotam os postes parados
um buque de revolver apaga o cheiro do dia
acidos arretados salvavam meninas tardias
e cidades de asas matam flores macias