*TENHO MEDO
Da palavra que fere como lança
Das correntes que privam liberdade
Da hora dos ponteiros na balança
Do olhar frieza, vida sem claridade
Como não temer a ira, falsidade
Que corta coração na esperança
Da palavra que fere como lança
Das correntes que privam liberdade
Medo eu sinto da voz que não alcança
Das incertezas que o tempo oculta
Desperdício fechado que atravanca
Sem partilha, da mão que não disputa
Da palavra que fere como lança
sonainogueira
Da palavra que fere como lança
Das correntes que privam liberdade
Da hora dos ponteiros na balança
Do olhar frieza, vida sem claridade
Como não temer a ira, falsidade
Que corta coração na esperança
Da palavra que fere como lança
Das correntes que privam liberdade
Medo eu sinto da voz que não alcança
Das incertezas que o tempo oculta
Desperdício fechado que atravanca
Sem partilha, da mão que não disputa
Da palavra que fere como lança
sonainogueira