NO PALCO DA VIDA

Fiz-me ator no palco da vida,

fui marionete do destino

e antes que encene a despedida

quisera de novo ser menino

Porque a criança é terna guarita

do futuro que se fez pequenino.

Fiz-me ator no palco da vida,

fui marionete do destino

A morte sendo a última saída

como se veneno serpentino

sorvido em noite esquecida,

continuo a atuar sorrindo:

fiz-me ator no palco da vida

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 08/12/2009
Reeditado em 08/12/2009
Código do texto: T1966075
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