Dedico esse rondel à amiga Tânia Meneses.
O sal do suor não arde
O sal do suor não arde
Como o sal das minhas lágrimas
Meus olhos vazam saudadeE lavam as faces pálidas.
Penetrando em tristes páginas
A lembrança faz alarde
O sal do suor não arde
Como o sal das minhas lágrimas.
O vermelhidão invade
as retinas quentes -lástimas-
Gotas da minha verdade
Vão pra boca e morrem plácidas.
O sal do suor não arde.
(Maria Fernandes Shu – 11 de setembro de 2009)
Rondel inspirado no poema "Cegos do Sal do teu olhar", da recantista e mestre Tânia Meneses.
Leia-o em:
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/1803279