Minhas Mãos- rondel
Essas Mãos enrugadas... Estão trêmulas.
Não conseguem sequer pegar as xícaras;
Um ai... Cai no chão; devem limpar as máculas,
Esconder-se da sede nada rara...
Retém o choro triste, não se anula...
Essas Mãos hoje choram por aparas...
Tanta futilidade tudo anula...
Quer beber os seus sonhos nessa ara;
Essas Mãos enrugadas!
À procura de um tempo que circula,
Hoje é criança frágil na seara,
Sem notar que essa ruga não macula
O corpo da alma aflita, nem separa
Desejos grandes, simples e, deambula...
Essas Mãos enrugadas!
Essas Mãos enrugadas... Estão trêmulas.
Não conseguem sequer pegar as xícaras;
Um ai... Cai no chão; devem limpar as máculas,
Esconder-se da sede nada rara...
Retém o choro triste, não se anula...
Essas Mãos hoje choram por aparas...
Tanta futilidade tudo anula...
Quer beber os seus sonhos nessa ara;
Essas Mãos enrugadas!
À procura de um tempo que circula,
Hoje é criança frágil na seara,
Sem notar que essa ruga não macula
O corpo da alma aflita, nem separa
Desejos grandes, simples e, deambula...
Essas Mãos enrugadas!