Adorável Inimiga
Tu és a minha adorável inimiga
Que decapitas os meus sonhos,
E por mais que nos lábios eu te maldiga,
Te perdoo nos versos que componho.
Que deplorando a tua lembrança eu siga,
Dentro dos meus versos eu te ponho.
Tu és a minha adorável inimiga,
Que decapitas os meus sonhos.
Leva teu nome a insônia que me castiga,
Têm teus olhos, os meus suspiros tristonhos;
Mas o rondel que ao teu corpo me religa,
Só sabe cantar esta contradição medonha:
Tu és a minha adorável inimiga!
Tu és a minha adorável inimiga
Que decapitas os meus sonhos,
E por mais que nos lábios eu te maldiga,
Te perdoo nos versos que componho.
Que deplorando a tua lembrança eu siga,
Dentro dos meus versos eu te ponho.
Tu és a minha adorável inimiga,
Que decapitas os meus sonhos.
Leva teu nome a insônia que me castiga,
Têm teus olhos, os meus suspiros tristonhos;
Mas o rondel que ao teu corpo me religa,
Só sabe cantar esta contradição medonha:
Tu és a minha adorável inimiga!