MEUS ENREDOS

Vão as coroas ficam os dedos

enquanto o rei morto está posto

estou me esquivando dos medos

isso é algo que faço com gosto

Palhaços são meros arremedos

de pessoas que escondem o rosto

vão as coroas ficam os dedos

enquanto o rei morto está posto

Da vida escrevo meus enredos

contando alegrias e desgostos

sob o tapete ponho meus segredos

quando dos meus bens eu sou deposto

vão as coroas ficam os dedos

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 19/06/2009
Código do texto: T1656069
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.