Fragilidade da Alma

Quando voa sem as asas do tempo,

Descobrindo correntes sem ventos.

Plaina em cada pensamento,

E queda ante os tormentos .

Perde a razão, no poema acorrento,

A fragilidade dos momentos ,

Quando voa sem as asas do tempo,

Descobrindo correntes sem ventos.

No espaço atordoado, barulhento ,

Alvoroçado, tumultuado é o silencio .

Alma perdida, aprisionada no leito,

No último suspiro,inerte ao desafio,

Quando voa sem as asas do tempo.

26/04/09

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 26/04/2009
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