Espiã


A lua lá de cima... Mesmo tão distante...
Sorri satisfeita, ao perceber sentimentos
Envergonhada, se esconde qual amante
Para, indiscreta, espionar  meus pensamentos.

Vigilante noturna, em eterna supremacia
Reina, absoluta, enamorando o firmamento

A lua lá de cima... Mesmo tão distante...
Sorri satisfeita, ao perceber sentimentos.

De vez em quando  aparece e tímida espia arfante
Rasga as nuvens em vãos que brilham acalentos
A confidente  dos amantes, está logo adiante
Para  quem segredo todos meus intentos.

A lua lá de cima... Mesmo tão distante.

Fátima Mota/Denise Severgnini

FATIMA MOTA
Enviado por FATIMA MOTA em 18/04/2009
Código do texto: T1546052
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