Chove poesia na minha janela

Enquanto dormes, o poema acorda
E chove poesia na minha janela.
Deixa essa dolência, que enfim transborda
Veja o  arco-íris, tímido , se aquarela.


O sono é bálsamo, a noite estrela borda
Enclausurada , a vida se acastela
Enquanto dormes, o poema acorda
E chove poesia na minha janela.


Repousas  na seda dos lençóis, quem discorda?

Esquadrinhas meu beijo suave em aquarela
Sem cabresto,  o desejo é algo que transborda.
Acorda amor, pois  madrugada, te segreda:
Enquanto dormes, o poema acorda.

FATIMA MOTA
Enviado por FATIMA MOTA em 04/02/2009
Reeditado em 18/04/2009
Código do texto: T1420634
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