Chove poesia na minha janela
Enquanto dormes, o poema acorda
E chove poesia na minha janela.
Deixa essa dolência, que enfim transborda
Veja o arco-íris, tímido , se aquarela.
O sono é bálsamo, a noite estrela borda
Enclausurada , a vida se acastela
Enquanto dormes, o poema acorda
E chove poesia na minha janela.
Repousas na seda dos lençóis, quem discorda?
Esquadrinhas meu beijo suave em aquarela
Sem cabresto, o desejo é algo que transborda.
Acorda amor, pois madrugada, te segreda:
Enquanto dormes, o poema acorda.
Enquanto dormes, o poema acorda
E chove poesia na minha janela.
Deixa essa dolência, que enfim transborda
Veja o arco-íris, tímido , se aquarela.
O sono é bálsamo, a noite estrela borda
Enclausurada , a vida se acastela
Enquanto dormes, o poema acorda
E chove poesia na minha janela.
Repousas na seda dos lençóis, quem discorda?
Esquadrinhas meu beijo suave em aquarela
Sem cabresto, o desejo é algo que transborda.
Acorda amor, pois madrugada, te segreda:
Enquanto dormes, o poema acorda.