VENTO MARÍTIMO
Ao vento, dou-me em prantos de Amor
Lágrimas rolam em minha face triste.
Em corte e incisão de profundo dissabor
Atravessa-me o vento da dor que persiste.
Apegada estou ao espectro de um Amor que desiste
E prostro-me na areia como num delirante clamor.
Ao vento, dou-me em prantos de Amor
Lágrimas rolam em minha face triste.
Ronda-me o vento marítimo, da desilusão o causador
Em sussurro das ondas, calado, o mar me assiste
Percebe meu coração ferido e lacerado pela dor.
Paralisa na face uma cristal lágrima que ainda insiste...
Ao vento, dou-me em prantos de Amor.
KARINNA__.
Mote proposto por Denise de Souza Severgnini