CICIO DO AMOR

És puro éter onde cicio ao vento
A propagar-me em saudade visceral...
São tantas curvas na reta abismal
Riscando mensagens do meu intento.

E neste sopro assovia o canavial
Leito verde que ouve meu lamento.
És puro éter onde cicio ao vento
A propagar-me em saudade visceral...

Solidão é fera, pele nua esquenta,
Alimentando o cio em odor especial...
Desejo, maluco vilão que reinventa
E sustenta a libido, como vendaval,
És puro éter onde cicio ao vento...

Ibernise
Indiara, Goiânia (GOIÁS\Brasil)07.01.2009.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
Ibernise
Enviado por Ibernise em 07/01/2009
Reeditado em 05/04/2012
Código do texto: T1372167
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