AFOGAR-SE POR PAIXÃO
São águas límpidas que descem lá do monte
Cujos cristais dessa brancura me alucinam
São correntezas que na vida vem da fonte
Encruecer paixões que assim me abominam
Enquanto à margem paira um lindo horizonte
Afoga a vida que os malogros vaticinam
São águas límpidas que descem lá do monte
Cujos cristais dessa brancura me alucinam
Nesse solapso, um refúgio e ainda eu conte,
Porque assim na vida há gostos que acitrinam
Em despedida o teu olhar que me afronte
Na dor do amor que essas águas eliminam
São águas límpidas que descem lá do monte
São águas límpidas que descem lá do monte
Cujos cristais dessa brancura me alucinam
São correntezas que na vida vem da fonte
Encruecer paixões que assim me abominam
Enquanto à margem paira um lindo horizonte
Afoga a vida que os malogros vaticinam
São águas límpidas que descem lá do monte
Cujos cristais dessa brancura me alucinam
Nesse solapso, um refúgio e ainda eu conte,
Porque assim na vida há gostos que acitrinam
Em despedida o teu olhar que me afronte
Na dor do amor que essas águas eliminam
São águas límpidas que descem lá do monte