Rondel n.26
A Pergunta
***
Pergunto-me: Serei eu poeta?
Não? Do que eu sofro, então?
Precisarei consultar o profeta,
pra esclarecer minha paixão?
Se eu caminho nesta direção,.
Se busco sempre esta meta...
Pergunto-me: Serei eu poeta?
Não? Do que eu sofro, então?
Escrever é o que me completa.
Não se trata de simples ilusão.
É ânsia mais do que concreta,
que envolve este meu coração.
Pergunto-me: Serei eu poeta?
Silvia Regina Costa Lima
4 de Dezembro de 2008
PRESENTE DE AMIGOS
O POETA
Saudosos beijos, mágoas e ressábios,
urdidas penas d’alma de um poeta,
que sonha além dos sonhos que projeta,
que beija além da conjunção dos lábios.
Eterno em suas musas, nem os sábios
entendem da deidade que o completa.
De seu destino ele ultrapassa a meta
por Érato lavrada em alfarrábios.
Finge festejos, mesmo cenobita,
em pleno inverno finge primavera,
ser imortal poder, ele acredita.
O poeta revela, encobre e altera
o belo, o triste, o cômico, a desdita,
à voz do verso a conceber quimera.
O poeta é capaz de longa espera
por uma inspiração, mesmo finita,
para versar o amor que não tivera.
Odir, de passagem pelo belo poema de Silvia Regina.
A Pergunta
***
Pergunto-me: Serei eu poeta?
Não? Do que eu sofro, então?
Precisarei consultar o profeta,
pra esclarecer minha paixão?
Se eu caminho nesta direção,.
Se busco sempre esta meta...
Pergunto-me: Serei eu poeta?
Não? Do que eu sofro, então?
Escrever é o que me completa.
Não se trata de simples ilusão.
É ânsia mais do que concreta,
que envolve este meu coração.
Pergunto-me: Serei eu poeta?
Silvia Regina Costa Lima
4 de Dezembro de 2008
PRESENTE DE AMIGOS
O POETA
Saudosos beijos, mágoas e ressábios,
urdidas penas d’alma de um poeta,
que sonha além dos sonhos que projeta,
que beija além da conjunção dos lábios.
Eterno em suas musas, nem os sábios
entendem da deidade que o completa.
De seu destino ele ultrapassa a meta
por Érato lavrada em alfarrábios.
Finge festejos, mesmo cenobita,
em pleno inverno finge primavera,
ser imortal poder, ele acredita.
O poeta revela, encobre e altera
o belo, o triste, o cômico, a desdita,
à voz do verso a conceber quimera.
O poeta é capaz de longa espera
por uma inspiração, mesmo finita,
para versar o amor que não tivera.
Odir, de passagem pelo belo poema de Silvia Regina.
Gláucia Ribeiro
Sim, tu és poeta
Não precisa nem perguntar
Tua inspiração é imensa
É uma meta
Sabes bem o que é amar.
Lindo o seu rondel, Silvia!!!
Ótimo sábado!
Beijos!
Sim, tu és poeta
Não precisa nem perguntar
Tua inspiração é imensa
É uma meta
Sabes bem o que é amar.
Lindo o seu rondel, Silvia!!!
Ótimo sábado!
Beijos!