Rondel n.25

A trança


Eu desmancho a sua trança,
e sinto como ela é cheirosa,

tem um que de uma criança,
mas também de mulher-rosa.

Eu
aqui a vejo tão formosa,
neste seu laço azul-faiança.

Eu desmancho a sua trança,
e sinto como ela é cheirosa
.

Você tem um ar de esperança,
de uma menina bem mimosa.
A minha mão recua...avança,

e com vontade bem teimosa,
eu desmancho a sua trança.


Silvia Regina Costa Lima
28 de outubro de 2008








E é por algo assim que vale a pena escrever
com o coração:


Um comentário comovente 

Silvia Querida,

ontem já estive aqui comentando seu poema, mas tive que voltar para dizer o que ele realmente me causou:

Ao ler esse poema, você me trouxe lembranças de meu pai.

Todas as noites que ele se encontrava em casa, colocava-me a seu colo para assistirmos a tv, e ele incansavelmente
trançava e destrançava meus cabelos, como era boa aquela sensação.


Puxa e ainda mais num dia como ontem, que as saudades nos vem assim como avalanche.

***beijinhos ***
Rosemeri Tunala

****************


Marlene Vieira Aragão

 
Maravilhosos...

Senti saudades de minha mãe, ela me fazia tranças...Um grande abraço!
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 02/11/2008
Reeditado em 23/11/2015
Código do texto: T1261399
Classificação de conteúdo: seguro
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