Para Aquele que "ouve" no silêncio

Não há ocultos à tua presença

Que vai além do universo

É transbordante a excelência

Mas se comprime neste verso

Tão gloriosa transcendência

Na qual me alegro, submerso

Tu vês na terra a decadência

E vês no céu o justo inverso

Vês progredir a delinquência

Mas manifesta amor excelso

Me vês a beira da falência

E ouve atento o que lhe peço

Com um olhar de paciência

Revela amor a este néscio

Que se derrama em carência

Em oração que lhe endereço

Pedindo: Vem! Não mostre ausência!

A este pobre e controverso

É um clamor à benevolência

E confiante, me despeço.

Krummel
Enviado por Krummel em 29/10/2008
Código do texto: T1254934
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