Preciso deitar-me sobre a relva
e apreciar o orvalho caindo,
quero abandonar esta selva
de cujo chão o amor vem sumindo
Nas ruas vejo corpos caindo,
a violência tornou-se névoa,
preciso deitar-me sobre a relva
e apreciar o orvalho caindo
As balas vão por aí zunindo
como se olhos do mal em treva,
nas metrópolis o povo releva
porque o amor vem diminuindo;
preciso deitar-me sobre a relva