A poesia é testemunha

O rio ,o mar batem na porta, na cara ,

Com esgotos ,testemunhas sem vida .

Deixam nas margens restos sem alma,

Do presente em busca da sobrevida.

Esquecidos da preciosidade rara ,

Da poesia nas sombras desaparecida ,

O rio ,o mar batem na porta, na cara

Com esgotos ,testemunhas sem vida .

As grades transversas do lado de fora ,

Não salvam caminhos dos desprezos ...

A visão enlouquece a hora de ir embora,

Imobilizam gestos, asas, passos presos ...

O rio ,o mar batem na porta, na cara .

07/10/08

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 07/10/2008
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