A poesia é testemunha
O rio ,o mar batem na porta, na cara ,
Com esgotos ,testemunhas sem vida .
Deixam nas margens restos sem alma,
Do presente em busca da sobrevida.
Esquecidos da preciosidade rara ,
Da poesia nas sombras desaparecida ,
O rio ,o mar batem na porta, na cara
Com esgotos ,testemunhas sem vida .
As grades transversas do lado de fora ,
Não salvam caminhos dos desprezos ...
A visão enlouquece a hora de ir embora,
Imobilizam gestos, asas, passos presos ...
O rio ,o mar batem na porta, na cara .
07/10/08