PROSA * (Série Didática)
Saber conversar é uma sutil arte,
A boa prosa tem ritmo de dança...
A escuta completa é silente parte
Que ao calar, concede confiança...
Silencio é arma poderosa, aliança...
Encoraja, cede, aprova e reparte...
Saber conversar é uma sutil arte,
A boa prosa tem ritmo de dança...
O silencio pinta o rosto escarlate,
Devolve a um adulto sua criança,
É coragem, mas aponta o covarde,
Afiança e... Mata uma esperança.
Saber conversar é uma sutil arte...
Excerto do poema “PROSA *
“...As coisas que não têm hoje e ant'ontem, amanhã é sempre. Ai, arre, mas; que esta minha boca não tem ordem nenhuma. Guerras e batalhas? Isso é como jogo de baralho, verte e reverte. As pessoas e as coisas não são de verdade. A vida disfarça. (Grande Sertão – Veredas /1956, de João Guimarães Rosa (1908 - 1967).” Nesta obra o autor dá significado mais amplo as peculiaridades das falas sertanejas, “reinventando”a língua. Guimarães Rosa eleva o sertão ao contexto da literatura universal, compondo o cenário de uma narrativa lírica e épica, uma lição de luta e valorização do homem a linguagem é perturbadora, instigante.Romance eleito um dos cem livros mais importantes de todos os tempos pelo Círculo do Livro da Noruega. Para saber mais... http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_lit/index.cfm?fuseaction=biografias_texto&cd_verbete=5177&cd_item=48
Ibernise.
Indiara (GO), 20.09.2008.
Inédito!
*Núcleo Temático Filosófico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
Saber conversar é uma sutil arte,
A boa prosa tem ritmo de dança...
A escuta completa é silente parte
Que ao calar, concede confiança...
Silencio é arma poderosa, aliança...
Encoraja, cede, aprova e reparte...
Saber conversar é uma sutil arte,
A boa prosa tem ritmo de dança...
O silencio pinta o rosto escarlate,
Devolve a um adulto sua criança,
É coragem, mas aponta o covarde,
Afiança e... Mata uma esperança.
Saber conversar é uma sutil arte...
Excerto do poema “PROSA *
“...As coisas que não têm hoje e ant'ontem, amanhã é sempre. Ai, arre, mas; que esta minha boca não tem ordem nenhuma. Guerras e batalhas? Isso é como jogo de baralho, verte e reverte. As pessoas e as coisas não são de verdade. A vida disfarça. (Grande Sertão – Veredas /1956, de João Guimarães Rosa (1908 - 1967).” Nesta obra o autor dá significado mais amplo as peculiaridades das falas sertanejas, “reinventando”a língua. Guimarães Rosa eleva o sertão ao contexto da literatura universal, compondo o cenário de uma narrativa lírica e épica, uma lição de luta e valorização do homem a linguagem é perturbadora, instigante.Romance eleito um dos cem livros mais importantes de todos os tempos pelo Círculo do Livro da Noruega. Para saber mais... http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_lit/index.cfm?fuseaction=biografias_texto&cd_verbete=5177&cd_item=48
Ibernise.
Indiara (GO), 20.09.2008.
Inédito!
*Núcleo Temático Filosófico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.