Fazer-te amor

Sempre acreditaste valer a pena

não apenas amar, mas fazer-te amor.

Em teus dias vives sempre o mesmo cruel dilema,

investindo contra a fleuma todo o teu furor.

Corres a revelia das amarras, da entrega pequena,

e não deixas descansar o dia, antes do sol se pôr.

Sempre acreditaste valer a pena

não apenas amar, mas fazer-te amor.

Tua alma é tão linda e leve!

Cabe neste breve poetar imerso em tua dor.

A ti plantei em versos, aqui neste poema!

E me vi colher a flor do amor por que

sempre acreditaste valer a pena!