O TREM DA ALEGRIA DOS SENADORES
Há séculos o dinheiro dos assalariados
É cortado pelas serras do Senado,
Desde sempre nosso salário murcha
Enquanto crescem as tetas da republica.
Tantos velhos,honrados senadores
Não têm pejo de roubar seu povo
O legislativo entra na mamata,
E o povão semi-morto,assiste a negociata;
Estamos no fundo do poço,
E,não fazemos nada.
Ouvimos frases baratas,
Jorrando da boca da malta;
Ah,quem dera os caveirões,
Prendessem esses políticos
Mais danosos aos cofres públicos,
Que os habitantes das prisões,
Onde nunca estão,os doadores de campanha,
Esses nunca apanham,
Só ganham
Dantas-Nahas de mãos cheias
Bosta nessa laia,
Que nunca habita cadeia.
Joga bosta no judiciário,
Que livra a cara dos amigos,e o povão,nos presídios
Por ter roubado um pão.
Fora juiz ladrão
Fora,banqueiros carniceiros,que trocam por dinheiro
A dignidade da nação.