Eu Ganhei! Vamos ao Teatro?

A revista crescer promoveu um concurso este mês, onde as melhores respostas seriam premiadas com pares de ingresso para assitir a peça:

A INCRÍVEL BATALHA PELO TESOURO DE LADUÊ

Para ganhar bastava responder: Qual a batalha que você trava todos os dias?

Minha resposta eu dei! E o par de ingressos ganhei!

Agora vamos toda família assistir ao teatro e aprender, lindo lazer!

SINOPSE

Os palhaços Enga, Lalenga e Laducha fazem uma viagem até a Península de Laduê. Ali descobrem que serão os representantes de suas nações em uma disputa para conquistar um tesouro encontrado nas escavações arqueológicas realizadas naquele local. A disputa, patrocinada pelos ausentes “organizadores de batalhas” provocará a inimizade entre os três, antes considerados “povos irmãos”.As Cias. Estrela D’Alva e Lona de Retalhos, ambas da Cooperativa Paulista de Teatro, inspiraram-se nos materiais existentes sobre a guerra entre Alba e Roma, de onde surgiu um dos primeiros heróis do nascente Império Romano, Horácio, para criarem o espetáculo. Tendo o texto de Bertolt Brecht, Os Horácios e os Curiácios, como modelo de ação para sua fábula, A Incrível Batalha pelo Tesouro de Laduê coloca em cena ainda citações do historiador romano Tito Lívio e dos textos teatrais homônimos de Corneille e Heiner Müller, O Horácio. Ao optar pela lenda romana, o espetáculo procura refletir, através do humor dos palhaços, sobre questões como o exercício do poder realizado de forma invisível, sobre a guerra e sobre a ambição humana. Os palhaços, sempre prontos para o jogo, entram nas disputas propostas de maneira livre e crítica, revelando, sem querer, as formas de manipulação dos “organizadores”.O “etrusco”, inimigo externo à ação na obra de Müller, está em cena o tempo todo personificado nos “organizadores ausentes”. “A batalha enfraquece vencedores e vencidos.” O que se apresentava como a fábula do conflito entre dois povos transforma-se em uma guerra civil entre três “povos irmãos”.Cada palhaço procura caracterizar-se de acordo com as identidades de suas nações, ainda que essas características não correspondam necessariamente às suas individualidades. A nação Enga é formada por pessoas inteligentes e astutas; a nação Laducha, por pessoas fortes e corajosas; e a nação Lalenga por pessoas ágeis e rápidas.O cenário recria escavações arqueológicas de antigas civilizações (sem se fixar em uma específica) e parece também manipulado pelos “organizadores”, pois é através dele que regras de jogos, recados, contagens das disputas são informados aos nossos heróis. Além de usarmos os jogos e gags tradicionais das performances clownescas, incorporamos ao espetáculo várias brincadeiras infantis que se baseiam na competição: melissa, par ou ímpar, jô-quei-pou, cobra cega, rabo atrás, enga-lalenga, como forma de estetizar o conflito entra os três.Pode-se dizer que A Incrível Batalha pelo Tesouro de Laduê é uma exaltação ao jogo e ao universo lúdico dos palhaços, mas também um grito de protesto muito bem humorado contra as relações de poder que vivemos neste princípio de século XXI.Direção: Marcelo GianiniAssistência de direção: Thaís PovoaElenco: Carina Prestupa, Ivan Ribeiro e Lígia HelenaIluminação: Jorge PezzoloFigurino: Renata RégisCenografia: Cida AlmeidaArte Gráfica: Magno BorgesDe 02 de maio a 28 de junho – Sábados e Domingos – 16h00Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos MagnoRua Rui Barbosa, 153 – Bela VistaIng.: R$20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)Inf.: 55 – 11 – 3288-0136De quarta a domingo, das 15:00 às 19:00 horas