Impressões sobre "Ostra feliz não faz pérola"
De uma palestra que fui em uma “Feira do Livro” sai maravilhada com o quão bom descreveram e comentaram sobre o escritor brasileiro Rubem Alves e sobre a sua obra “Ostra feliz não faz pérola” e, em minha cabeça conhecedora das habilidades do escritor, comecei a tecer vários cenários de como se deveria se passar tal livro. Logo me vi pedindo-o pela internet e a emoção da chegada não foi a mesma de quando abri o livro.
Trilhei em meus pensamentos histórias de autoajuda ou metamorfoses; um romance ou leitura impactante e, para a minha surpresa, não era nada disso e fiquei frustrada, deixando a procrastinação consumir meu precioso tempo de leitura e acabei deixando-o de lado por mais de dois anos.
Ocorre que não sou do tipo que deixa um livro na metade e, inspirada na minha sobrinha Carolina, que com seus 6 anos já é uma leitora voraz, me empreendi na missão de mudar o meu preconceito a respeito do livro e chegar ao fim e, não é que a cada página que lia, ia compreendendo a preciosidade daquele escrito e, quanto, por mais diferente do que eu tinha imaginado, aquilo era brilhante e conquistador. Encerrei-o e, hoje o recomendo para quem aprecie uma boa leitura brasileira, repleta de conhecimento e inspiração.