Transformando suor em ouro

Confesso que desde o meu primeiro encontro com o livro “Transformando suor em ouro” numa livraria, fui mais atraída pelo tema que pela minha suposição do conteúdo uma vez que não sinto muita atração por esportes. Pelo vício de ler, acabei me surpreendendo com o conteúdo do livro.

No esporte, como na vida, estamos sempre a depender das pessoas que nos cercam e administrar relacionamentos não é uma tarefa simples.

Bernardinho tornou-se um símbolo de liderança e segundo ele, sua larga experiência deve-se ao fato de ser um ávido leitor. No livro ele compartilha com os leitores um pouco do que ele absorveu dos livros.

Um trecho que gostei em particular, é que “é melhor lapidar até a exaustão um talento médio que polir um diamante que não deseja polimento”. Para ele, nem sempre importa ter um talento nato; mais valem a garra e perseverança, pois muitas vezes pessoas talentosas se perdem envaidecidos. O potencial das pessoas vai além do que elas acreditam por isso a disciplina é uma ponte ligando sonhos às realizações.

“Nunca faça nada sem paixão”, é talvez a mensagem do livro. Segundo ele, a motivação se baseia em dois pilares: necessidade e paixão. De fato, há um brilho particular nas coisas que fazemos com paixão mesmo não sendo tão talentosos. O livro desenvolve essa verdade duma forma envolvente e recheada de exemplos que foram vistos na prática.

No caminho, sempre haverá tropeços. “Errar na forma é aceitável, mas nunca na intenção”.

Acabei por ganhar uma boa dose de motivação.