As flores do caminho (auto-ajuda)

 

Resenha do opúsculo "As flores do caminho", por Attilio Hartmann e Roque Schneider. Edições Paulinas, Porto Alegre-RJ, sétima edição, 1979. Coleção Alegria de Viver.

 

Com aproximadamente 50 páginas, este opúsculo apresenta observações que relacionam espiritualidade com coisas da vida cotidiana.

No capítulo "A rotina" os autores colocam:

"A desatualização leva ao desajuste social. E nada mais frustrante que ser um desajustado social. Os próprios adolescentes sabem disso muito bem."

"O sofrimento irmana" lembra uma palavra de Jesus Cristo nos Evangelhos: "O grão de trigo deve morrer para frutificar". Comentário dos autores: "Em matéria de psicologia e sabedoria humana, ninguém até hoje superou o Mestre da Galiléia". "Outra constatação: ninguém escapa do sofrimento. Ele acontece, quer queiramos ou não. É uma consequência pura e simples do fato de sermos criaturas humanas. Os anjos não sofrem. Mas nós não somos anjos."

"A arte do encontro" é um texto muito oportuno:

"O ser humano é feito para o Encontro e não para o Desencontro. O Encontro nos plenifica, o Encontro nos realiza. O Desencontro, frustra e gera solidão."

Há boas coisas nesse volume, mas eu costumo ter uma impressão de superficialidade nos livros de auto-ajuda.

 

Rio de Janeiro, 11 de setembro de 2024.