Cap I - Óbito do autor - Memórias póstumas de Brás Cubas

RESENHA

Capítulo I - Óbito do autor

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS

Brás Cubas, um homem da classe média, inicia a narrativa de sua vida a partir de sua morte, que ocorreu às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto, no ano de 1869. Cubas conta que seu funeral foi assistido, numa chuva que “peneirava”, por onze amigos e um deles aproveitou o momento oportuno para dizer que a natureza parecia estar chorando a perda, o defunto autor diz não ter se arrependido das vinte apólices deixadas ao fiel amigo.

Em seu funeral, também estava Sabina, sua irmã, acompanhado do marido, Cotrim e a filha do casal. Brás Cubas acrescenta a presença de uma misteriosa senhora que se fez presente desde o momento seu falecimento, não revelando a identidade da mulher. Ao fim do capítulo, é revelado que a morte do defunto autor foi uma pneumonia, mas ele brinca ao dizer que sua morte foi menos a pneumonia e mais uma ideia grandiosa e útil.

“Eu descia à imobilidade física e moral, e o corpo fazia-se-me planta, e pedra, e lodo, e coisa nenhuma” ASSIS, Machado de. 2018. Memórias póstumas de Brás Cubas. Edições Câmara.

Construção de vocabulário por capítulo: introito, pentateuco, trôpego, carpisse, Ilisso, embargo.