Quem mexeu no meu queijo?
A resenha crítica trás como título o nome do livro -“Quem mexeu no meu queijo?”- do autor Spencer Johnson. A obra literária nada mais é do que uma linda metáfora que elenca a busca pela felicidade.
Uma das narrativas da obra se desenvolve a partir de quatro personagens, sendo dois ratos chamados Sniff e Scurry, e dois duendes chamados Hem e Haw. Tanto os ratinhos, como os duendes buscavam queijo em um enorme labirinto. Para esses personagens, o queijo representava a felicidade à medida que, o queijo era sinônimo de bens materiais para Hem e Haw, e de saúde e paz para Sniff e Scurry.
Em dado momento, os quatro personagens encontram o queijo, e assim, se deleitaram da felicidade. Entretanto, a felicidade dos personagens não durou muito tempo, uma vez que, os personagens não armazenavam o queijo, e ao poucos, o queijo perdeu a validade e não foi reposto.
Os ratinhos previam essa situação, e por isso, se adiantaram na busca por mais queijo. Entretanto, os duendes não previam a situação, e ficaram um bom tempo esperando a reposição do queijo. Em dado momento, os ratinhos conseguiram encontrar o queijo novo, e gozaram novamente da felicidade. Concomitante, o duende Hem abandou o posto vazio e partiu na busca de um novo posto abastecido de queijo, enquanto que, o duende Haw ainda estava preso a idéia de que a reposição de queijo aconteceria em algum momento. Depois de muitos esforços, o duende Hem encontrou o posto abastecido de queijo, e em trabalho conjunto com os ratos, desenvolveram técnicas de controle do queijo, para que assim, o queijo não faltasse novamente.
Como foi visto os ratos quando se depararam com o desaparecimento do queijo foram buscar outras alternativas para alcançar a felicidade. Essa metáfora se esforça para mostrar que, as pessoas mais preparadas conseguem alcançar o sucesso, de modo que, o planejamento tático e estratégico evita que mudanças drásticas venham afetar a rotina de uma pessoa, tanto no âmbito pessoal, como no âmbito profissional.
Outras discussões que a obra traz em seu escopo são: (1) a importância de adaptação diante os imprevistos, e a (2) necessidade de evolução contínua. A adaptabilidade é um atributo importante para que uma pessoa consiga contornar problemas pessoais, ou consiga obter bons resultados em sua carreira. Na mesma proporção que, o processo de aprendizagem é o recurso mais eficaz para desenvolver a maturidade e a inteligência emocional para contornar assertivamente qualquer tipo de situação.
Não se pode ter medo de explorar “o novo”. Os novos conhecimentos adquiridos são importantes para o processo de autoconhecimento, tendo em vista que, as experiências que serão vivenciadas refletirão sobre a vida do indivíduo, e influenciarão as suas atitudes, as suas decisões, e a forma como o mesmo resolverá os conflitos interpessoais. As pessoas que possuem a consciência de acessar outras experiências conseguem ter sucesso em diversos aspectos de suas vidas.