O QUE ME FALTA...

- HELLEN - maio de 1984 - 

Págs. 25 - 30

     

    

O cupido as vezes nos sacaneia, ao invés do coração ser o alvo do despertar para o amor, ele aponta a flecha para os "Países Baixos", como metaforicamente matutou nossa protagonista.

 

Sem dúvida, o primeiro encontro de Hellen e Ângelo foi inesquecível, daqueles que nem o tempo consegue apagar as lembranças, e quando nos entregamos a nostalgia, momentos como este trazem consigo as memórias físicas, no caso em especial, a dor alucinante nos "Países Baixos", porque foi um momento de tirar o fôlego, de suar frio, de aceleração dos batimentos cardíacos.

     

Mas o amor venceu (ele sempre vence), até o meu parente, o Professor Jota Reinnert, deixou de ser prioridade neste dia, ao contrário, mesmo o desenho sendo a paixão de Ângelo, o compromisso com as aulas no atelier, foi esquecido por completo.

     

E o mesmo poderemos mencionar em relação a Hellen, nada de pedagogia, somente o corpo se fez presente em sala de aula, a mente por sua vez, ocupou outro espaço, bem longe dali.

     

Muito amor envolvido neste capítulo, uma promessa de confusão armada, que nos espera mais adiante, nos próximos capítulos.

     

Aviso aos leitores, sei o quanto este romance está instigante, mas por favor, não inventem de caminhar enquanto estão lendo, em especial aqueles cujos obstáculos possam ser uma ameaça aos "Países Baixos".

   

Até a próxima!  

      

 

Serviços de utilidade pública:

- Países Baixos - Só te digo o seguinte: Não tem nada haver com a Holanda, Bélgica ou Luxemburgo, leia o capítulo e entenderás.

- Metaforicamente - Simbolicamente.

- Matutou - Pensou, refletiu.

 

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SEBASTIAO
Enviado por SEBASTIAO em 17/12/2023
Reeditado em 12/01/2024
Código do texto: T7955818
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