Resenha do livro de Huberto Rohden (Entre dois mundos) (Apresentação)

Apresentação de Huberto Rohden do Livro “Entre dois mundos”

O autor começa o livro com uma apresentação com termos filosóficos da seguinte forma: ]

Parágrafo 01

“O universo é um perfeito equilíbrio entre o Uno Centrípeto e o verso centrifugo, formando um cosmos estável e dinâmico. No universo nominal. porem surgiu um novo fator - O Livre arbítrio_ que pode causar harmonia ou desarmonia. O homem pode pelo uso do livre arbítrio, Crear um universo muito mais maravilhoso que esse cosmos sideral, e pode também ser o autor de um imenso caos. pelo abuso de sua liberdade. O homem é aqui na terra, o único ser dotado de creaturidade (ele sempre utiliza o e quando de trata de creação e não de criação.). Ele difere uma da outra a Continuando... Só ele é creatura e creador ao mesmo tempo, só ele se pode tornar melhor ou pior do que Deus o fez. O homem, quando livre Cia mente cosmificado, é algo incomparavelmente melhor mais maravilhoso do que todas as grandezas e belezas fora dele, mas, quando livremente caotizado, é também mais repugnante do que outra creatura qualquer.

Parágrafo 02

O macrocosmo sideral, regido por leis imutáveis e automáticas, será sempre um sistema de perfeita ordem e harmonias, mas o micro cosmos nominal, pode estabelecer desordem e harmonia Através, das paginas desse livro aparentemente hetereogenas vai um traço de permanente homogeneidade; todos os capítulos giram em torno de duas alternativas: A voluntária harmonia entre o eu central e o ego periférico do homem, ou então a voluntária desarmonia entre esses dois pólos da sua natureza. A harmonia é bondade e felicidade, a desarmonia é maldade e infelicidades

Parágrafo 03

A nat. Natureza humana participa da mesma bipolaridade que caracteriza todo o cosmos. Não existem círculos monocentricos no universo, hã tão somente eclipses bicentricas. Astros e átomos se movem em trajetórias elípticas, bipolares. Esses dois pólos não são contrários um ao outro, mas são complementares Das sínteses das duas anteses complementares resulta a harmonia cósmica, que o grego chamava beleza (Kosmos) e os romanos denominavam pobreza (Mundo)

Parágrafo 04

"Da mesma forma, da sínteses das duas antíteses complementares do eu e do ego, resulta a harmonia, a beleza e a felicidade da vida humana. O homem é o autor da sua grandeza e, da sua mesquinhez do seu cosmos ou do seu caos. O livre arbítrio é uma espada de dois gumes, é o maior privilegio e também o maior perigo do homem; é a chave para o seu ou o inferno em sua vida. Do uso ou abuso de sua liberdade tece o homem, dia a dia, a sua felicidade ou infelicidade. O livre arbítrio o invisível fio de Ariadne, que pode conduzir o homem, são e salvo através de todos os labirintos da vida terrestre, rumo a sua definitiva libertação, rumo a sua verdadeira auto libertação.

Parágrafo 05

Da mesma forma, das sínteses das duas antíteses complementares do eu e do ego, resulta a harmonia, a beleza e a felicidade da vida humana. O homem é o autor da sua grandeza e, da sua mesquinhez do seu cosmos ou do seu caos. O livre arbítrio é uma espada de dois gumes, e ~e o maior privilegio e também o maior perigo do homem; é a chave para o seu ou o inferno em sua vida. Do uso ou abuso de sua liberdade tece o homem, dia a dia, a sua felicidade ou infelicidade. O livre arbítrio é o invisível fio de Ariadne, que pode conduzir o homem, são e salvo através de todos os labirintos da vida terrestre, rumo a sua definitiva libertação, rumo a sua verdadeira auto libertação.

Parágrafo 06

Entre dois mundos, o mundo da luz e o mundo das trevas, oscila a vida humana. Compete ao humano viajor decidir-se livremente por este ou aquele mundo. Desta decisão depende o seu valor ou o seu desvalor, a sua felicidade ou sua infelicidade

Resenha da apresentação do Livro de Huberto Rohden Entre dois mundos. Em 1978

Parágrafo 01

RESENHA

1)- O autor inicia o livro com uma introdução filosófica, descrevendo o universo como um equilíbrio perfeito entre forças centrípetas e centrífugas, resultando em um cosmos estável e dinâmico. No entanto, no universo humano, surge um novo elemento - o Livre Arbítrio - que pode causar harmonia ou desordem. O ser humano, por meio do uso do Livre Arbítrio, tem o poder de criar um universo muito mais maravilhoso do que o cosmos sideral, mas também pode ser o responsável por um grande caos, caso abuse de sua liberdade.

Neste primeiro parágrafo se ultiliza de palavras filosóficas aos quais resolvi colocar um glossário em cada parágrafo que numerei, na medida que escrevo dissertação da apresentação, caso o leitor não tenha conhecimentos dos termos filosóficos utilizados pelo autor

Glossário do parágrafo 1

1. -Uno Centrípeto: Refere-se a uma força ou princípio que tende a atrair para o centro.

2. - Verso Centrífugo: Refere-se a uma força ou princípio que tende a afastar do centro.

3. - Cosmos: Refere-se ao universo como uma ordem harmoniosa e organizada.

4. - Livre Arbítrio: Refere-se à capacidade de uma pessoa de tomar decisões e agir de acordo com sua própria vontade, sem ser determinado por fatores externos.

2 Parágrafo da apresentação

Neste trecho, o autor destaca a aparente heterogeneidade das páginas do livro, mas ressalta que há um traço de permanente homogeneidade que une todos os capítulos. Ele explica que todos os capítulos giram em torno de duas alternativas: a voluntária harmonia entre o eu central e o ego periférico do homem, ou a voluntária desarmonia entre esses dois pólos de sua natureza. O autor associa a harmonia com bondade e felicidade, enquanto a desarmonia é associada à maldade e infelicidade. Este trecho parece enfatizar a dualidade presente na natureza humana e a importância de buscar a harmonia interna para alcançar a bondade e a felicidade.

Glossário do parágrafo 2

Heterogeneidade: Estado ou qualidade de ser heterogêneo, ou seja, composto por elementos diferentes, variados.

- Homogeneidade: Estado ou qualidade de ser homogêneo, ou seja, uniforme, consistente.

1. - Voluntária: Que é feito de livre vontade, por escolha própria.

2. - Eu central: Referência ao núcleo ou essência interior de uma pessoa.

3. - Ego periférico: Referência à parte externa, superficial, ou à personalidade externa de uma pessoa.

4. - Harmonia: Estado de equilíbrio e concordância.

5. - Desarmonia: Falta de harmonia, desequilíbrio.

6. - Bondade: Qualidade de ser bom, generoso, compassivo.

7. - Felicidade: Estado de bem-estar e contentamento.

8. - Maldade: Qualidade de ser mau, malévolo, perverso.

9. - Infelicidade: Estado de descontentamento, tristeza.

3 Parágrafo da apresentação

Neste trecho, o autor explora a bipolaridade que caracteriza tanto a natureza humana quanto o cosmos. Ele compara a natureza humana com a trajetória elíptica e bipolar dos astros e átomos, enfatizando que não existem círculos monocêntricos no universo, apenas eclipses bicêntricos. O autor argumenta que os dois polos não são opostos, mas sim complementares. Ele sugere que a síntese desses dois polos complementares resulta na harmonia cósmica, que os gregos chamavam de beleza (Kosmos) e os romanos denominavam de pureza (Mundus).

Glossário de parágrafo 3-

1. - Bipolaridade: Estado de ter dois pólos ou extremos opostos.

2. - Cosmos: Ordem, harmonia, o universo como um todo.

3. - Astros: Corpos celestes, como estrelas e planetas.

4. - Átomos: As menores unidades constituintes da matéria.

5. - Trajetórias elípticas: Movimento em forma de elipse, uma forma oval.

6. - Complementares: Que se completam, que formam um todo.

7. - Síntese: União ou combinação de elementos opostos para formar um todo.

8. - Antíteses: Opostos, elementos opostos.

9. - Harmonia cósmica: Equilíbrio e ordem no universo.

10. - Beleza Kosmos: Conceito grego de beleza, associado à ordem e harmonia do universo.

11. - Pureza (Mundus): Conceito romano de pureza, associado à limpeza e ordem do universo.

Parágrafo 4 da Apresentação

O autor explora a ideia de que a síntese das duas antíteses complementares do "eu" e do "ego" resulta na harmonia, beleza e felicidade na vida humana. Ele argumenta que o homem é responsável por sua própria grandeza ou mesquinhez, e pelo equilíbrio ou caos em sua vida. O livre arbítrio é descrito como uma espada de dois gumes, representando ao mesmo tempo o maior privilégio e o maior perigo do homem. O autor sugere que o uso ou abuso da liberdade humana é o que determina sua felicidade ou infelicidade. O livre arbítrio é comparado a um fio invisível de Ariadne, que pode guiar o homem com segurança através dos labirintos da vida terrena em direção à sua libertação definitiva e verdadeira auto libertação.

Esse trecho parece enfatizar a importância da escolha e responsabilidade individual na busca pela harmonia, beleza e felicidade na vida humana, e como o livre arbítrio pode ser tanto uma bênção quanto uma maldição, dependendo de como é utilizado.

Glossário do Parágrafo 4

1. - Síntese: União ou combinação de elementos opostos para formar um todo.

2. - Antíteses: Opostos, elementos opostos.

3. - Complementares: Que se completam, que formam um todo.

4. - Harmonia: Equilíbrio, concordância, ordem.

5. - Beleza: Qualidade que proporciona prazer estético e emocional.

6. - Felicidade: Estado de contentamento e satisfação.

7. - Eu: Identidade individual, o aspecto subjetivo da pessoa.

8. - Ego: O "eu" consciente, o aspecto da personalidade que lida com a realidade.

9. - Livre arbítrio: Capacidade de escolher e agir de acordo com a própria vontade.

10. - Privilégio: Benefício especial, vantagem.

11. - Inferno: Sofrimento, angústia, tormento.

12. - Liberdade: Estado de não estar sob o controle de outro, autonomia.

13. - Fio de Ariadne: Referência à mitologia grega, representa algo que guia ou orienta em meio a dificuldades.

Parágrafo 5 da apresentação

O parágrafo 5 da apresentação aborda a ideia de que a harmonia, beleza e felicidade na vida humana resultam da síntese de elementos opostos, como o "eu" e o "ego". O autor enfatiza que o homem é responsável por sua própria grandeza ou mesquinhez, e pela ordem ou caos em sua vida. O livre arbítrio é descrito como uma faca de dois gumes, representando tanto um grande privilégio quanto um perigo para o homem, sendo a chave para a felicidade ou infelicidade em sua vida. O autor destaca que é a maneira como o homem utiliza sua liberdade que determina a sua felicidade ou infelicidade. O livre arbítrio é comparado a um fio invisível de Ariadne, sugerindo que pode guiar o homem com segurança através dos desafios da vida terrena em direção à sua libertação definitiva e verdadeira auto libertação.

Glossário do Parágrafo 5

Páragrafo 6

Esse trecho destaca a dualidade da existência humana entre "o mundo da luz e o mundo das trevas" e a responsabilidade do indivíduo em escolher livremente entre esses dois caminhos. O autor sugere que a decisão entre esses dois mundos é crucial para determinar o valor ou desvalor, a felicidade ou infelicidade do ser humano. A dualidade entre luz e trevas pode ser interpretada de várias maneiras, seja como uma metáfora para escolhas morais, espirituais ou mesmo como uma reflexão sobre as diferentes experiências da vida. A ênfase na liberdade de escolha e suas consequências ressalta a importância do livre arbítrio na determinação do destino humano.

- Macrocosmo: Refere-se ao universo como um todo, em contraste com o microcosmo, que se refere a uma pequena parte ou sistema dentro do universo.

- Sideral: Relativo às estrelas ou ao espaço sideral.

- Leis imutáveis: Refere-se a princípios ou regras que não podem ser alterados ou modificados.

- Automáticas: Refere-se a algo que ocorre de forma automática, sem a necessidade de intervenção humana.

- Microcosmo: Refere-se a uma pequena parte ou sistema dentro do universo.

- Hominal: Relativo ao ser humano.

- Estabelecer: Neste contexto, significa criar ou causar.

Espero que isso ajude a esclarecer o significado das palavras filosóficas usadas pelo autor.Ele diferencia a creação da criação. Ele é tanto creatura quanto creador ao mesmo tempo, e somente ele pode se tornar melhor ou pior do que Deus o fez. Quando o homem é livre para se expressar criativamente, ele se torna algo incomparavelmente mais maravilhoso do que todas as grandezas e belezas que existem fora dele. No entanto, quando é livre para agir de forma caótica, ele também se torna mais repugnante do que qualquer outra criatura.

pedroluizalmeida
Enviado por pedroluizalmeida em 26/11/2023
Código do texto: T7940599
Classificação de conteúdo: seguro