Codinome Villanelle: O livro que inspirou a série Killing Eve: 1
"Será que era preciso ser uma anomalia, uma psicopata maluca, para conseguir fazer isso? Será que a pessoa tinha que nascer assim? Ou qualquer mulher, se fosse programada corretamente, podia se transformar em um assassina profissional?"
No primeiro livro da trilogia Killing Eve, acompanhamos a história de 2 personagens bem distintas: Villanelle, uma assassina profissional, fria e calculista, a serviço de um grupo, chamado Os Doze, com alcance global de atuação; e Eve Polastri, uma funcionária do governo inglês, contratada para capturar a assassina antes que ela cometa mais homicídios.
Somos apresentados às protagonistas através de uma narrativa instigante, que cativa e nos faz querer ler sem parar. Villanelle é atraente, sedutora, muito perspicaz, ela se compraz matando e, mais ainda, fazendo zexo ocasional.
Já Eve, vive para o trabalho, seu casamento está sempre caindo na rotina, mas ela decide perseguir a assassina a todo custo, pois, de certo modo, fica admirada com a astúcia da Rosa Negra, nome que ela dá para a assassina desconhecida.
Nesse jogo de perseguição, Villanelle brinca e se satisfaz, enquanto Eve não se deixa vencer pelas pistas falsas ou armadilhas que a assassina espalha.
Mesmo a leitura sendo tão objetiva, eu me aproximei muito de Eve e Villanelle, como se estivesse assistindo a um jogo de xadrez, vendo as duas, uma tão cheia de si mas com um ponto fraco, e a outra insegura com a própria aparência mas muito determinada, jogarem entre si ao mesmo tempo em que lutam pra mostrar seu valor.
Já iniciei a leitura do segundo volume e estou ansioso pra ver como essa história vai terminar, e logo após desejo assistir à adaptação!