A pena mágica de Gwendy
Um livro assinado por Richard Chizmar com prefácio de Stephen King. Essa é uma perspectiva bastante simplória sobre “A pena mágica de Gwendy”, sequência de “A pequena caixa de Gwendy”, best-seller que marcou a parceria entre os dois expoentes da literatura. No segundo capítulo do que se pode denominar como “trilogia Gwendy”, Richard Chizmar traz uma representação bastante convincente da fictícia e misteriosa cidade de Castle Rock, onde se desenrolou tantas histórias assinadas pelo mestre do terror.
Lançado no Brasil em julho deste ano, “A pena mágica de Gwendy” desde 2019 estampa as prateleiras das livrarias nos Estados Unidos. Além do desafio de promover um voo solo por Castle Rock, Chizmar não titubeou e construiu uma sequência cercada por lirismo, através de uma escrita altamente dinâmica.
Na trama, a protagonista Gwendy Peterson está com 37 anos. É uma mulher casada, bem-sucedida e praticamente não carrega traços da adolescente insegura que recebeu, por parte de um desconhecido trajando terno preto, uma estranha caixa de botões. Ao que parece, o passado sempre bate a porta, com Gwendy retornando a Castle Rock após o inexplicável reaparecimento do estranho objeto.
“A pena mágica de Gwendy” é uma boa sequência, uma narrativa frenética capaz de levar o leitor a fazer algumas reflexões sobre a vida e a consequência de suas escolhas. Fica ainda o anseio pelo terceiro e derradeiro capítulo da “trilogia Gwendy”, sem data prevista para lançamento no Brasil.
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