A mariposa da caveira
Resenha do romance "The silence of lanbs" (O silêncio dos inocentes), de Thomas Harris. Editora Record, Rio de Janeiro-RJ, sem data. Yahoo Fabrications Inc. 1989, EUA. Tradução: Antonio Gonçalves Penna.
Este romance é volumoso, umas 300 páginas, e gerou um filme de grande sucesso estrelado por Anthony Hopkins. O cineasta Roger Corman aparece no papel do psiquiatra Dr. Chilton.
Faz muitos anos que eu assisti o filme, que tem cenas muito fortes, mas na época eu entendi como uma obra de valor. Precisaria reassistir, mas provavelmente é um caso em que a adaptação no cinema é melhor que a obra literária.
O livro decepciona. O argumento é por demais conhecido. Uma jovem, filha de uma senadora, é sequestrada por um assassino psicopata, apelidado Buffalo Bil, que a mantém num sinistro porão e tem planos horríveis para ela, que não é a primeira vítima. A agente novata do FBI, Clarisse Starling, vai procurar na prisão de segurança máxima o Dr. Hannibal Lecter, psiquiatra psicopata, assassino e canibal, na esperança de que ele a oriente em relação ao comportamento de Buffalo Bil (Gumb) para conseguir localizá-lo.
A situação aos poucos se encaminhará para o confronto final Starling X Gumb, que no filme é uma cena antológica.
Infelizmente Harris é um narrador vulgar e nenhum personagem é recomendável, nem mesmo a heroina, que é vulgar até nos pensamentos; sua única vantagem é ser melhor que os demais personagens.
O mundo de Thomas Harris, como o de Stephen King, é cinzento, sem bondade, tolerância, pureza de sentimentos. Destoa muito dos autores clássicos de romances policiais como Conan Doyle, Agatha Christie, Rex Stout, Erle Stanley Gardner e mesmo Dashiell Hammett.
Não recomendo a leitura.
Rio de Janeiro, 7 de junho de 2021.
Resenha do romance "The silence of lanbs" (O silêncio dos inocentes), de Thomas Harris. Editora Record, Rio de Janeiro-RJ, sem data. Yahoo Fabrications Inc. 1989, EUA. Tradução: Antonio Gonçalves Penna.
Este romance é volumoso, umas 300 páginas, e gerou um filme de grande sucesso estrelado por Anthony Hopkins. O cineasta Roger Corman aparece no papel do psiquiatra Dr. Chilton.
Faz muitos anos que eu assisti o filme, que tem cenas muito fortes, mas na época eu entendi como uma obra de valor. Precisaria reassistir, mas provavelmente é um caso em que a adaptação no cinema é melhor que a obra literária.
O livro decepciona. O argumento é por demais conhecido. Uma jovem, filha de uma senadora, é sequestrada por um assassino psicopata, apelidado Buffalo Bil, que a mantém num sinistro porão e tem planos horríveis para ela, que não é a primeira vítima. A agente novata do FBI, Clarisse Starling, vai procurar na prisão de segurança máxima o Dr. Hannibal Lecter, psiquiatra psicopata, assassino e canibal, na esperança de que ele a oriente em relação ao comportamento de Buffalo Bil (Gumb) para conseguir localizá-lo.
A situação aos poucos se encaminhará para o confronto final Starling X Gumb, que no filme é uma cena antológica.
Infelizmente Harris é um narrador vulgar e nenhum personagem é recomendável, nem mesmo a heroina, que é vulgar até nos pensamentos; sua única vantagem é ser melhor que os demais personagens.
O mundo de Thomas Harris, como o de Stephen King, é cinzento, sem bondade, tolerância, pureza de sentimentos. Destoa muito dos autores clássicos de romances policiais como Conan Doyle, Agatha Christie, Rex Stout, Erle Stanley Gardner e mesmo Dashiell Hammett.
Não recomendo a leitura.
Rio de Janeiro, 7 de junho de 2021.