Sobre "Os quatro livros do saber"
SOBRE “OS QUATRO LIVROS DO SABER”
Miguel Carqueija
Resenha da antologia “Os quatro livros do saber”, volume I – História Universal”, por Henry Thomas, Leonel Vallandro e Oscar Mendes. Editora Globo, Porto Alegre-RS, 1970. Com a parte de História do “The wonder book of History, Science, Nature, Literature, Art, Religion and Philosophy”, de Henry Thomas, com tradução de Oscar Mendes.
Este livro, no qual foram reunidos textos de três autores diferentes, consta praticamente de crônicas de História, muito interessantes mas algo avulsas, sem costurar um verdadeiro tratado de História Universal. Tem falhas, coisas questionáveis, como um estranho elogio a Lenine, um genocida. É enriquecido com algumas pranchas de fotografias em preto-e-branco, inclusive das famosas estátuas da Ilha da Páscoa. Há uma prancha colorida da tela “Desembarque de Cabral no Porto Seguro” (Museu paulista), de Oscar Pereira da Silva.
São 108 crônicas que tratam desde os homens pré-históricos até mulheres notáveis como Safo, Teodora, Cleópatra e Florence Nightingale. As últimas 14 referem-se ao Brasil.
A crônica sobre Ricardo Coração de Leão e Saladino, comparei com o filme “As Cruzadas”, do De Mille. E, de fato, no filme a história é bem diferente e Ricardo e Saladino não são tão cruéis como na crônica. Mas eu também não garanto a exatidão de muitos dados históricos ao longo desse livro de quase 500 páginas.
Rio de Janeiro, 2 de abril de 2021.
SOBRE “OS QUATRO LIVROS DO SABER”
Miguel Carqueija
Resenha da antologia “Os quatro livros do saber”, volume I – História Universal”, por Henry Thomas, Leonel Vallandro e Oscar Mendes. Editora Globo, Porto Alegre-RS, 1970. Com a parte de História do “The wonder book of History, Science, Nature, Literature, Art, Religion and Philosophy”, de Henry Thomas, com tradução de Oscar Mendes.
Este livro, no qual foram reunidos textos de três autores diferentes, consta praticamente de crônicas de História, muito interessantes mas algo avulsas, sem costurar um verdadeiro tratado de História Universal. Tem falhas, coisas questionáveis, como um estranho elogio a Lenine, um genocida. É enriquecido com algumas pranchas de fotografias em preto-e-branco, inclusive das famosas estátuas da Ilha da Páscoa. Há uma prancha colorida da tela “Desembarque de Cabral no Porto Seguro” (Museu paulista), de Oscar Pereira da Silva.
São 108 crônicas que tratam desde os homens pré-históricos até mulheres notáveis como Safo, Teodora, Cleópatra e Florence Nightingale. As últimas 14 referem-se ao Brasil.
A crônica sobre Ricardo Coração de Leão e Saladino, comparei com o filme “As Cruzadas”, do De Mille. E, de fato, no filme a história é bem diferente e Ricardo e Saladino não são tão cruéis como na crônica. Mas eu também não garanto a exatidão de muitos dados históricos ao longo desse livro de quase 500 páginas.
Rio de Janeiro, 2 de abril de 2021.