Raposa do espaço
RAPOSA DO ESPAÇO
Miguel Carqueija
Resenha do romance “A raposa do espaço”, de Poul Anderson. Galeria Panorama, Rio Maior, Portugal, sem data. Título original norte-americano: “The star fox”, Mercury Publications, 1965.Tradução de Eduardo Saló. Série Antecipação, código EP/A 18.
Poul Anderson é um dos meus autores favoritos desde 1961 (!), quando li numa revista (X-9) seu conto “Punhalada nas costas”. Era muito, muito bom, com um detetive nipo-americano. Depois tomei conhecimento de seu trabalho na ficção científica, a partir do conto “Os gigantescos animais” (revista Meia-Noite).
É um autor muito imaginoso, que se concentra no comportamento humano, por vezes em sagas cósmicas de grande complexidade envolvendo relações com civilizações alienígenas não-humanas espalhadas pela Via Láctea.
A raposa do título é não apenas uma nave espacial mas principalmente o seu capitão, Gunnar Hein, obstinado em libertar uma população terrestre que habitava uma distante colônia, tomada por uma raça alienígena. Inconformado com o abandono da colônia pelos governos da Terra (exceto o da França) e apoiado por um fugitivo da referida colônia, o menestrel (sic) Endre Vaslász, Hein torna-se um rebelde e vai liderar uma cruzada espacial em favor dos seus irmãos de raça.
A trama é interessante e complexa mas seu desfecho é fraco e, a meu ver, deixa uma ponta solta: a filha adolescente de Hein, Lisa, que tem uma certa importância no início do romance e depois some completamente do enredo, pois não acompanha o pai na aventura extraterrestre.
Poul Anderson gosta de elaborar séries e quem sabe Lisa terá aparecido em alguma história posterior, pois era uma personagem promissora.
Rio de Janeiro, 27 de agosto de 2020.
RAPOSA DO ESPAÇO
Miguel Carqueija
Resenha do romance “A raposa do espaço”, de Poul Anderson. Galeria Panorama, Rio Maior, Portugal, sem data. Título original norte-americano: “The star fox”, Mercury Publications, 1965.Tradução de Eduardo Saló. Série Antecipação, código EP/A 18.
Poul Anderson é um dos meus autores favoritos desde 1961 (!), quando li numa revista (X-9) seu conto “Punhalada nas costas”. Era muito, muito bom, com um detetive nipo-americano. Depois tomei conhecimento de seu trabalho na ficção científica, a partir do conto “Os gigantescos animais” (revista Meia-Noite).
É um autor muito imaginoso, que se concentra no comportamento humano, por vezes em sagas cósmicas de grande complexidade envolvendo relações com civilizações alienígenas não-humanas espalhadas pela Via Láctea.
A raposa do título é não apenas uma nave espacial mas principalmente o seu capitão, Gunnar Hein, obstinado em libertar uma população terrestre que habitava uma distante colônia, tomada por uma raça alienígena. Inconformado com o abandono da colônia pelos governos da Terra (exceto o da França) e apoiado por um fugitivo da referida colônia, o menestrel (sic) Endre Vaslász, Hein torna-se um rebelde e vai liderar uma cruzada espacial em favor dos seus irmãos de raça.
A trama é interessante e complexa mas seu desfecho é fraco e, a meu ver, deixa uma ponta solta: a filha adolescente de Hein, Lisa, que tem uma certa importância no início do romance e depois some completamente do enredo, pois não acompanha o pai na aventura extraterrestre.
Poul Anderson gosta de elaborar séries e quem sabe Lisa terá aparecido em alguma história posterior, pois era uma personagem promissora.
Rio de Janeiro, 27 de agosto de 2020.