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Nova obra de James C. Hunter.
"O Monje e o Executivo" "James C. Hunter"
O Monge e o Executivo (The Servant nos EUA) é um livro pequeno, com 140 páginas aproximadamente. Sua fonte é mediana e o mesmo é organizado em capítulos, o que facilita a leitura para pessoas super atarefadas que não dispõem de longas horas para leitura. Eu particularmente lia um capítulo ou dois antes de deitar todas as noites. A leitura é agradável, em vez de nos descer goela abaixo centenas de teorias de liderança e administração.
O autor nos conta uma “historinha” fictícia e que nos ajuda a compreender melhor os conceitos e, até mesmo ,nos identificarmos mais com o autor.
O livro narra a história de John Daily, um executivo estadunidense que possui um cargo de liderança em uma grande empresa que fatura milhões. Ele é marido de um psicóloga e pai de dois filhos. O que aparentemente seria uma vida perfeita, profissional e pessoal, está em colapso. John começa a notar que sua vida está ruindo, como líder, como marido e como pai. Aceitando a sugestão de sua esposa e do pastor local, John vai para um mosteiro em Michigan ficar uma semana com um grupo de monges para espairecer e para colocar sua vida em ordem. Na verdade o que chama a atenção do executivo é um monge do mosteiro chamado Simeão (nome este que tem um significado místico para John) que na verdade é Leonard Hoffman, um ex-empresário de sucesso que largou tudo e se dedicou ao mosteiro integralmente por ter encontrado a paz e a felicidade.
Simeão se torna o mentor de John e outros líderes que vieram para o “curso”, ensinando-os as virtudes de um líder verdadeiro, como amor, empatia, humildade e autoridade.
Com diálogos cheios de referências históricas e frases de grandes pensadores, a narrativa é rica em detalhes e nos faz refletir sobre o nosso próprio comportamento, seja como líderes, esposas,maridos, etc.
Além do personagem principal, John Daily, e do monge Simeão, existem outros colegas de retiro de John, entre eles um pastor, uma treinadora de baseball, uma enfermeira e um militar e mais alguns secundários. Embora os mais leigos acabem odiando o sargento (Greg) ele acaba se tornando um dos elementos principais da história, fazendo o papel “do contra” e questionador da aplicabilidade das técnicas de liderança ensinadas por Simeão. Quem realmente entende a história percebe que todos nós temos um pouco de “Greg”. Sinceramente se não existisse o personagem do militar no livro a leitura não seria tão proveitosa.
Boa leitura.