São Domingos de Gusmão

SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO
Miguel Carqueija

Resenha do livro “Vida de São Domingos de Gusmão”, de Adauto Felisário, OP (Ordem Passionista). Editora Santuário, Aparecida-SP, 1993, 7ª impressão, 2016. Diagramação e capa: Maurício Pereira. Apresentação: Frei Antônio Eduardo Damasceno, OP.

Este livro de bolso faz parte de uma coleção de vidas de santos (hagiografias) como se deduz da lista “títulos publicados na coleção”, na contracapa (Clara de Assis, Frei Galvão e mais doze nomes, além de São Domingos); Infelizmente não consta o nome da coleção nem o número deste volume.
O opúsculo tem menos de 60 páginas, se não contarmos algumas em branco, e é na verdade uma simples sinopse da vida deste grande santo natural de Castela, na Espanha, mas foi para a França e esteve em outros países.
São Domingos é o fundador da grande ordem dos Dominicanos. Faleceu em 6 de agosto de 1221 (há 800 anos!) e conheceu pessoalmente São Francisco de Assis, de quem se tornou amigo.
Foi um tempo em que se estudava de noite a luz de vela, e os estudos de Domingos incluíram gramática, dialética, aritmética, filosofia, geometria, música, astronomia, ciências humanas e ciências naturais. Tudo isso, perguntará alguém? O nosso tempo desdenha sem razão a Idade Média Européia.
Em sua vida de pouco mais de 50 anos Domingos converteu um sem-número de hereges e descrentes e viveu em grande frugalidade. Foi um pregador itinerante, incansável. Difundiu a devoção do Rosário, a pedido da própria Virgem Maria, numa revelação particular.
A vida de Domingos de Gusmão é uma dádiva para a humanidade.
São Domingos de Gusmão, rogai por nós.

Rio de Janeiro, 7 de agosto de 2021.