Dalai Lama e Daniel Goleman "Compaixão"
Primeiras páginas
Livro do Dalai Lama.
Vivemos um tempo, pela primeira vez, no qual a acelerada destruição do planeta, nos coloca diante da possibilidade da extinção da raça humana.
Ontem, a guerra fria criou essa situação limite, onde a Rússia e os EUA poderiam destruir o planeta com o seu poderio nuclear, hoje poderosos interesses financeiros consomem e destróem os recursos naturais do planeta.
Hoje produz-se alimentos(ainda que com agrotóxicos e hormônios, sementes transgênicas) em uma escala universal, mas a fome não foi extirpada.
A distância entre ricos e pobres, só aumenta.
O conceito de democracia estadunidense é predador.
Os genocídios do século passado reverberam com força em 2021.
No Brasil, nessa pandemia, o genocídio bolsonazi já ceifou mais de meio milhão de mortos,
Com a destruição das florestas e o crescimento dos desertos, o mundo vivendo em desarmonia, abre-se espaço para esses diálogos.
O Tibete representa uma grande cultura, centrada na sabedoria, na harmonia, resistindo como refúgio, mesmo após o milhão de tibetanos sacrificados pelo governo chinês.
Uma tradição de sabedoria, que se geograficamente é infinitesimal, espiritualmente cultiva valores que salvariam a humanidade do seu legado de ódio imperialista, de ódio pela vida.
O poder sem sabedoria é catastrófico, precisamos harmonizar a ciência e a tecnologia de hoje, com a sabedoria antiga.
O Dalai Lama fala sempre sobre a interconexão de todas as coisas.