Brasil, "O País do Carnaval."
Em sua época áurea da literatura, o escritor baiano Jorge Amado não poderia ter deixado de escrever sua memorável obra "O País do Carnaval".
Somente por conta da pandemia o Rio de Janeiro não celebrou o seu tradicional carnaval, agora no ano de 2021. O turista europeu não concebe o Rio sem Réveillon nem Carnaval, assim como nos velhos tempos o brasileiro não concebia a Europa sem a França, sem Paris.
Jorge Amado, por ser baiano, não deixou, jamais, de enfatizar a sua Bahia, que, na concepção popular à época, era Salvador. Talvez porque assim como Rio de Janeiro foi também a capital do Brasil.
E hoje, sem nenhuma modéstia, são a duas cidades que mais atraem o turista estrangeiro para o Carnaval. Enquanto Rio industrializou a festa, criando o sambódromo mais famoso do mundo, Salvador a popularizou, com seus famosos trios elétricos nas ruas.
Enquanto isso, na nossa "Veneza Brasileira", a capital pernambucana, o "Galo da Madrugada" consegue formar o maior bloco carnavalesco do mundo, enchendo praças, ruas e pontes, com seu tradicional frevo, que esquenta a multidão. Assim como em Salvador se diz que "atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu", atrás do galo só não vai quem ainda é pinto. Se adulto, todo mundo vai.