A Construção da Estrada de Ferro
Em 1975 ou em 1976 comecei a escrever A Construção da Estrada de Ferro. A ideia nasceu à partir do conto Ninguém Atravessa a Ponte, que escrevera um pouco antes. Passei muitas noites de fins de semana acordado nessa construção. E por vários motivos tive de interromper a escrita, engavetando os rascunhos. Em 1977, se não me falha a memória, li A Metamorfose de Franz Kafka. Impressionado, li tudo do autor tcheco. Isso me deu ânimo de retirar os rascunhos da gaveta e prosseguir. Mas logo em seguida, 1980, o desemprego me pegou e procurar uma nova colocação era prioridade. Só por volta do início de 1994 retirei de novo os rascunhos esmaecidos da gaveta. Relia e reescrevia. Assim foram passando os dias, meses, anos. A história realmente se transformava numa novela, literalmente. E nessas idas e vindas à gaveta, chegou o ano de 2014 em que considerei a história encerrada.
Entre uma interrupção e outra eu lia Gabriel Garcia Marques, José J Veiga, Murilo Rubião, Julio Cortázar, entre outros gênios do realismo fantástico e mágico.
O rascunho, que desde 2009 está num pen-drive, foi novamente retomado, para uma releitura em 2019. Nova revisão em 2020, que pretendo ser a última.
Quando olho para trás, vejo que se passaram mais de quarenta anos.
Planejo lançar em 2021.
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