Lei-tura
Minha estante ficou pequena. Os livros acrescentam-se e fica um rol de leituras a serem priorizadas – vou pedir uns 200 anos a mais. Rsrs
A hora e a vez do “V Anuário da Poesia Paraense”, idealizado e organizado pelo poeta e professor Airton Souza, publicado pela editora Folheando. Alguns nomes que compõem a antologia já me são conhecidos e/ou ventilados – digam-se Abílio Pacheco, Ana Meireles, Daniel da Rocha Leite, Jetro Fagundes, Marcos Samuel Costa, Paulo Nunes e o próprio Airton; os demais, os lerei com a argúcia de encontrar também a tão esperada poesia – paraense no sentido de feito aqui, no Pará, mas universal no sentido de sentir o veio do ser humano em face ao(s) mundo(s) que nos é/são apresentado(s).
Comecei pela apresentação e orelhas, estudei o formato e gostei do material: tudo aprovado. No mais agora é deleitar-me nos poemas apresentados – o que já fiz até 50%; e continuarei. Salvo certos deslizes, - possivelmente lapsos na revisão (sei o quanto isso toma tempo e muitas vezes não é relevante frente à qualidade do conteúdo); contudo, como professor que sou, talvez dê a isso tamanha importância - a obra ganha valor (não falo da gramática em si: o poeta não está preso a ela). E ganha muito a poesia quando um aparente desleixo se configura na mais criativa intencionalidade do autor (“f1lho”, em “Filho, mãe e pai” de Abnéas Júnior, por exemplo).
Feita obrigação, convido os leitores para o conhecimento dessa obra que se configura num apanhado de nossa poesia contemporânea.