História de Dom Bosco para crianças
Resenha do livro "Dom Bosco", de M. Pelissier. Edições Melhoramentos, São Paulo-SP, sem data, Série Vidas Famosas, 11. Título do original alemão: "Don Bosco". Tradução: Eduardo de Lima Castro. Ilustrações: Georgette Schneeberger.
É um tanto bizarro este livro infantil biográfico, pois o autor, do qual não se dá a mínima informação, dirige-se a toda hora, no texto, a um fictício leitor chamado Hans, um garoto que a cada capítulo faz as suas reflexões. Apesar desse sistema irritante o livro é bom pelas informações que traz deste santo tão original e fascinante que foi São João Bosco, o popular Dom Bosco, que viveu no norte da Itália no século 19 e fundou as escolas salesianas, mudando a história do mundo.
Dom Bosco foi não só um grande pedagogo mas também um grande filantropo, um humanista que tirava da rua meninos sem lar e dava-lhes educação, teto, comida e ensino profissionalizante, e isso foi o berço da ordem dos Salesianos inspirada em São Francisco de Sales.
Um dos capítulos fala do caso misterioso do Grigio (cinzento), o grande cão de origem desconhecida que, surgindo do nada, durante anos protegeu o santo dos ataques dos malfeitores que não gostavam da sua obra em favor dos meninos de rua.
Margarida, mãe de Dom Bosco, embora já idosa apoiou-o muito nessa obra, na qual não faltava trabalho mas faltavam recursos.
"A boa mãe Margarida tinha agora que ocupar-se com trinta galopins. Com 30 anos precisara apenas cuidar de três; agora, aos seus 60, vejam só, tinha 30 a seu cargo, cozinhar para 30, lavar e remendar roupa!"
Certa vez, já esgotada, ela disse ao filho que não aguentava mais e ia embora. Dom Bosco limitou-se a apontar para o crucifixo na parede; e ela ficou.
Em diversas ocasiões as dívidas ameaçavam destruir a obra redentora de João Bosco; miraculosamente surgia alguém com a quantia requerida e a entregava ao santo. E ainda dizem que milagres não ocorrem!
E houve o caso do sacristão que esqueceu de abastecer a igreja com hóstias. Só havia umas vinte no ciborio. Que fez Dom Bosco na hora da missa?
"Levantou os olhos para o céu numa prece muda e encaminhou-se para a mesa da comunhão... Sabes quantos comungaram nesta santa missa, Hans? Foram seiscentos!"
De onde vieram as hóstias?
A vida de Dom Bosco é um espanto.
Detalhe: ele não cuidou de meninas, deixando esse mister a outras pessoas, pois tratando-se de crianças sem família, que moravam todas juntas nos abrigos que o santo conseguia manter, e que logo atingiam a puberdade, não poderia misturar os sexos. Hoje em dia a chamada "ideologia de gênero" age em sentido contrário, perversamente.
São João Bosco, apóstolo da infância, rogai por nós!
Resenha do livro "Dom Bosco", de M. Pelissier. Edições Melhoramentos, São Paulo-SP, sem data, Série Vidas Famosas, 11. Título do original alemão: "Don Bosco". Tradução: Eduardo de Lima Castro. Ilustrações: Georgette Schneeberger.
É um tanto bizarro este livro infantil biográfico, pois o autor, do qual não se dá a mínima informação, dirige-se a toda hora, no texto, a um fictício leitor chamado Hans, um garoto que a cada capítulo faz as suas reflexões. Apesar desse sistema irritante o livro é bom pelas informações que traz deste santo tão original e fascinante que foi São João Bosco, o popular Dom Bosco, que viveu no norte da Itália no século 19 e fundou as escolas salesianas, mudando a história do mundo.
Dom Bosco foi não só um grande pedagogo mas também um grande filantropo, um humanista que tirava da rua meninos sem lar e dava-lhes educação, teto, comida e ensino profissionalizante, e isso foi o berço da ordem dos Salesianos inspirada em São Francisco de Sales.
Um dos capítulos fala do caso misterioso do Grigio (cinzento), o grande cão de origem desconhecida que, surgindo do nada, durante anos protegeu o santo dos ataques dos malfeitores que não gostavam da sua obra em favor dos meninos de rua.
Margarida, mãe de Dom Bosco, embora já idosa apoiou-o muito nessa obra, na qual não faltava trabalho mas faltavam recursos.
"A boa mãe Margarida tinha agora que ocupar-se com trinta galopins. Com 30 anos precisara apenas cuidar de três; agora, aos seus 60, vejam só, tinha 30 a seu cargo, cozinhar para 30, lavar e remendar roupa!"
Certa vez, já esgotada, ela disse ao filho que não aguentava mais e ia embora. Dom Bosco limitou-se a apontar para o crucifixo na parede; e ela ficou.
Em diversas ocasiões as dívidas ameaçavam destruir a obra redentora de João Bosco; miraculosamente surgia alguém com a quantia requerida e a entregava ao santo. E ainda dizem que milagres não ocorrem!
E houve o caso do sacristão que esqueceu de abastecer a igreja com hóstias. Só havia umas vinte no ciborio. Que fez Dom Bosco na hora da missa?
"Levantou os olhos para o céu numa prece muda e encaminhou-se para a mesa da comunhão... Sabes quantos comungaram nesta santa missa, Hans? Foram seiscentos!"
De onde vieram as hóstias?
A vida de Dom Bosco é um espanto.
Detalhe: ele não cuidou de meninas, deixando esse mister a outras pessoas, pois tratando-se de crianças sem família, que moravam todas juntas nos abrigos que o santo conseguia manter, e que logo atingiam a puberdade, não poderia misturar os sexos. Hoje em dia a chamada "ideologia de gênero" age em sentido contrário, perversamente.
São João Bosco, apóstolo da infância, rogai por nós!